sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Agora sim! Neve de verdade...

Apesar de já ter postado anteriormente, falando (ou melhor, escrevendo) que havia nevado e geado, tais ocasiões foram meros esboços da neve que estávamos esperando.
Nem mesmo quando fomos à Europa Continental, vimos neve de verdade. Em Berlin, havia resto de gelo e no caminho para Praga (vou escrever um post sobre essa cidade, em breve), vimos apenas nos campos em volta da rodovia.
Na segunda-feira passada, caiu neve ao meio-dia, mas foi um evento rápido.
Hoje, porém, por sorte minha, não tive atividade no Royal College e aproveitei para acordar um pouco mais tarde. Para minha surpresa, quando fui à janela, estava nevando. O site meteorológico estava marcando a temperatura naquele momento de -3°C, com sensação térmica de -10°C.
Tomamos café e fomos à Westminster para ver o Big Ben (relógio da torre do Parlamento) com neve. O pior é que eu havia planejado passar o dia todo terminando um ensaio que tenho que entregar na segunda-feira. Deixei o ensaio para depois, pegamos o metrô (underground ou the tube aqui) e fomos ver a neve no centro da cidade (city centre e não downtown, como nos EUA).

Para cariocas como nós, acostumados com o calor de 40°C e sensação térmica próxima a do inferno no Rio de Janeiro, é um tremendo "barato" poder aproveitar os dias de neve.
Abaixo, uma foto do nosso carro estacionado na rua onde moramos, totalmente coberto:
Hoje, nevou até cerca de 16h e deu até para fazer umas boas bolas de neve. Para amanhã, está prevista mais neve. Pretendemos ir ao parque, aqui em Putney e tentar fazer um boneco.
Vamos esperar para ver...

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Caminhão entalado em Londres!

Quem pensa que essas coisas só acontecem no nosso terceiro-mundo, está muito enganado. Existem motoristas profissionais incompetentes, negligentes e/ou bêbados em qualquer lugar do mundo (e da Inglaterra também).
São exatamente 23h20min e há 20 minutos atrás, estava eu estudando sobre a Irlanda do Norte e o IRA (Exército Republicano Irlandês), quando ouvi um barulho muito grande. A primeira coisa que veio à minha mente é que o IRA havia voltado à ativa e logo no pacato bairro de Putney... Engano!
Fui até a varanda do meu quarto, num frio de -1°C, e vi o que está na foto abaixo.
Um mega-caminhão dos Correios de Sua Majestade entalado na ponte por onde passam os trens do metrô.
Simplesmente o motorista não leu o aviso ou não sabe a altura de seu carro, uma vez que a altura máxima permitida está em uma placa na própria ponte, como pode ser facilmente vista por todos (inclusive pela tonto do motorista).
Espero que não tenha havido nenhum problema estrutural na ponte, senão poderei ter que arranjar outro modo de ir ao trabalho amanhã.
Antes de falarmos que certas coisas só acontecem no Brasil, devemos nos lembrar da foto abaixo:


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Viajando para a Europa - Berlin (cont.)

Falando em terror (do post anterior), volto a postar mais uma lembrança triste de Berlin. Mas dessa vez não é fruto do nazismo, mas sim do pior sistema político que o ser humano foi capaz de inventar: o comunismo.
Durante 28 anos, de 1961 a 1989, a população de Berlim padeceu uma experiência ímpar na história moderna: viu a cidade ser dividida por uma imensa construção - o Muro de Berlin. Abominação provocada pela guerra fria, a grosseira parede foi durante aqueles anos o símbolo da rivalidade entre Leste e Oeste, e, também, um atestado do fracasso do socialismo real em manter-se como um sistema atraente para a maioria da população alemã (da mesma forma como acontece em Cuba - a ilha preferida dos artistas brasileiros).

Aliás, só intelectualóide brasileiro, que eu costumo chamar de "-ólogo" que acha que o socialismo é o máximo. Na verdade, não só os brasileiros, mas na América do Sul, existem grupos de pessoas (está mais polido assim , Rita?) que adoram esse sistema.
Na foto abaixo, note para onde a seta vermelha está apontando: eles deixaram no chão, a marca do terrível muro que separou famílias e amigos por anos.

Abaixo, foto dos inúmeros carimbos aplicados nos passaportes daqueles que passavam do lado ocidental para o lado oriental da cidade (paguei € 4 por essa imitação de visto):

Haviam alguns pontos de passagem de um lado para o outro. O mais famoso era o Checkpoint "Charlie" que  foi projetado como um simples posto militar para passagem de estrangeiros e membros das Forças Aliadas da Alemanha Ocidental para a Alemanha Oriental:

A foto abaixo mantém a estrutura física de como era no passado. Mas o soldado que você pode ver é apenas representação:

E literalmente, paguei para ver essas lembranças, pois escolhi ficar em um hotel no lado oriental da cidade. É notável até hoje a diferença na arquitetura nos dois lados da cidade. O lado oriental é feio, cinza, mal-acabado. O lado ocidental é como qualquer grande cidade européia. Desde a unificação até hoje, o governo da Alemanha gastou mais de um trilhão de euros para consertar o lado oriental (não só de Berlin, mas de toda a antiga República Democrática (????) Alemã - ou como era mais conhecida, Alemanha Oriental).
Acho que no futuro a Venezuela vai ter que gastar uma boa grana dos seus petrodólares para consertar as m... que o moribundo do Chavez tem feito ao longo desses anos.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Viajando para a Europa - Berlin

Mais uma vez, estou aqui para postar mais um local que achei interessante. Já estamos em Londres, mas tenho ainda algumas coisas para publicar da viagem.
Antes porém, preciso fazer duas coisas. A primeira delas é desejar a todos os amigos, que me acompanham por meio deste blog, um 2013 com muita paz, saúde e realizações. Que o Nosso Senhor possa estar abençoando cada um de vocês e suas famílias nesse ano que se inicia.
E segundo lugar, peço desculpas pelo "gap" entre as postagens, mas estou com vários trabalhos do curso que estão consumindo meu tempo. Durante a viagem, levei um livro de cerca de 500 páginas para ir lendo, entre um monumento e outro (rs).

Acima e abaixo, fotos do Memorial do Holocausto, em Berlin. Além, do seu significado óbvio, ele é o símbolo de como a sociedade alemã é capaz de refletir de forma madura pelos seus erros do passado não muito distante. Devíamos aprender com eles para não repetirmos os erros do nosso passado.
Falando em horror Nazista, e ainda com a mesma mentalidade de um povo civilizado que se auto-condena pelos erros do passado, seguem fotos de outro memorial chamado de Topografia do Terror, que fica onde eram as sedes da Gestapo e das SS: