sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Viajando para a Europa - Berlin (cont.)

Falando em terror (do post anterior), volto a postar mais uma lembrança triste de Berlin. Mas dessa vez não é fruto do nazismo, mas sim do pior sistema político que o ser humano foi capaz de inventar: o comunismo.
Durante 28 anos, de 1961 a 1989, a população de Berlim padeceu uma experiência ímpar na história moderna: viu a cidade ser dividida por uma imensa construção - o Muro de Berlin. Abominação provocada pela guerra fria, a grosseira parede foi durante aqueles anos o símbolo da rivalidade entre Leste e Oeste, e, também, um atestado do fracasso do socialismo real em manter-se como um sistema atraente para a maioria da população alemã (da mesma forma como acontece em Cuba - a ilha preferida dos artistas brasileiros).

Aliás, só intelectualóide brasileiro, que eu costumo chamar de "-ólogo" que acha que o socialismo é o máximo. Na verdade, não só os brasileiros, mas na América do Sul, existem grupos de pessoas (está mais polido assim , Rita?) que adoram esse sistema.
Na foto abaixo, note para onde a seta vermelha está apontando: eles deixaram no chão, a marca do terrível muro que separou famílias e amigos por anos.

Abaixo, foto dos inúmeros carimbos aplicados nos passaportes daqueles que passavam do lado ocidental para o lado oriental da cidade (paguei € 4 por essa imitação de visto):

Haviam alguns pontos de passagem de um lado para o outro. O mais famoso era o Checkpoint "Charlie" que  foi projetado como um simples posto militar para passagem de estrangeiros e membros das Forças Aliadas da Alemanha Ocidental para a Alemanha Oriental:

A foto abaixo mantém a estrutura física de como era no passado. Mas o soldado que você pode ver é apenas representação:

E literalmente, paguei para ver essas lembranças, pois escolhi ficar em um hotel no lado oriental da cidade. É notável até hoje a diferença na arquitetura nos dois lados da cidade. O lado oriental é feio, cinza, mal-acabado. O lado ocidental é como qualquer grande cidade européia. Desde a unificação até hoje, o governo da Alemanha gastou mais de um trilhão de euros para consertar o lado oriental (não só de Berlin, mas de toda a antiga República Democrática (????) Alemã - ou como era mais conhecida, Alemanha Oriental).
Acho que no futuro a Venezuela vai ter que gastar uma boa grana dos seus petrodólares para consertar as m... que o moribundo do Chavez tem feito ao longo desses anos.

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